segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Era uma vez...

Com 23 anos imaginamos um futuro com emprego estável, casa, mulher e filhos. Constituir família é preponderante para quem não quer uma passagem infrutífera nesta vida. Estranho ou diferente como sou, relógio biológico em fast forward e o trabalho destruidor de todo e qualquer castelo, avizinhava-se destino promissor. Hoje sem princesa ou descendentes, não receoso pelo quebrar da linhagem, mas consciente de um presente hipotecado, lamento os comboios passados ou a coragem comedida nos momentos certos. Fartei me de brincar às casinhas e de fazer castelos de areia… Queria dar um pontapé na tal pedra e sem molestar o meu dedo grande, com um rasgado sorriso dizer-te; Posso-te levar ao altar? P.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

... E o passado voltou-se a escrever

Já declinei e já me penitenciei… Ignorei o óbvio e hoje arrependo-me. Resta-me manter o propalado objetivo de atingir o cume do Evereste… O meu Evereste! Hoje carrego o encargo pesado de um passado de equívocos e, nem com isso, aprendi a transpor os obstáculos. Escrevi no mesmo papel e com a mesma tinta as mesmíssimas palavras. Amanhã é um novo dia... mas a lágrima, essa, já correu o meu rosto. P