Quero partir sem destino, encontrar me no perdido e voltar não sei quando! É só aquela sensação de apetece-me não sei bem o quê
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011
sábado, 19 de março de 2011
9 anos depois de ter sido teu professor...
É este o principal motivo que me faz dar o máximo todos os dias para com os meus alunos. Há 9 anos fui professor de alguém que se tornou um grande homem, dele recebi esta mensagem que me enche de orgulho e plena satisfação:
"Dizem k so damos real valor as coisas kuando estao longe ou kuando as perdemos pois no meu caso a vida ensinou-me a apreciar os bons momentos e a chorar por akeles k gostaria k nao mais acabessem...infelizmente deixei de ser teu aluno e podes nao acreditar mas magoa!!! foste seras para sempre o melhor professor k tive e k nunca terei mais...partilho contigo a alegria de k vou ser papa de trigemeos ;) estou super feliz!!! nao te vou chatear mais deixo-te com um dakeles abracos de verdade e sentidos dakele k pode nao ter sido de sempre mas vai ser para sempre teu amigo e teu admirador abraco"
Obrigado pela consideração e estima meu amigo. As maiores felicidades... conta comigo para o que precisares.
Abraço,
Paulino Pereira
"Dizem k so damos real valor as coisas kuando estao longe ou kuando as perdemos pois no meu caso a vida ensinou-me a apreciar os bons momentos e a chorar por akeles k gostaria k nao mais acabessem...infelizmente deixei de ser teu aluno e podes nao acreditar mas magoa!!! foste seras para sempre o melhor professor k tive e k nunca terei mais...partilho contigo a alegria de k vou ser papa de trigemeos ;) estou super feliz!!! nao te vou chatear mais deixo-te com um dakeles abracos de verdade e sentidos dakele k pode nao ter sido de sempre mas vai ser para sempre teu amigo e teu admirador abraco"
Obrigado pela consideração e estima meu amigo. As maiores felicidades... conta comigo para o que precisares.
Abraço,
Paulino Pereira
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
As medidas de austeridade previstas para a área da educação são equilibradas?
O único equilíbrio destas medidas de austeridade previstas para a área da educação está no seu próprio desequilíbrio!
Continuo sem perceber porque se deturpa ininterruptamente a pirâmide de valor académico da sociedade portuguesa. Quando se prima pela sobrevalorização de sectores como a saúde ou as engenharias e se descura que, para existirem médicos ou engenheiros, os docentes são primordiais na sua formação. Os professores desempenham função primaz na estrutura de um qualquer estado social, na medida em que contribuem para a formação científica de base e especifica de qualquer profissão! Claro, os professores não são por si só o ensino (incluímos os administrativos, os auxiliares de acção educativa e os encarregados de educação), mas são estes que carregam consigo toda a responsabilidade da formação instrutiva dos futuros Homens do país! Sim, porque o professor é um transmissor de conhecimentos e não um educador.
Para desempenhar condignamente a arte de ensinar, precisamos de ferramentas como de ovos para omeletas. Quando se apostaria em turmas com número de alunos dignos, carga lectiva adequada aos programas das disciplinas, importância igualitária em todas as áreas do saber (línguas, ciências exactas e humanas, expressões, tecnologias e educação física) e vontade de deixar trabalhar quem quer, apostam-se em cortes drásticos no ensino que se pautam unicamente por medidas economicistas que se despreocupam por natura da qualidade de ensino.
Não se concebe cortar economicamente na formação dos profissionais de amanhã que terão a incumbência de governar este país “à beira mar plantado”. Fico triste pela situação em que se encontra o ensino pelo qual muito precocemente me apaixonei… Não deixarei de contribuir com a minha parte para garantir um desempenho de qualidade!
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Continuo sem perceber porque se deturpa ininterruptamente a pirâmide de valor académico da sociedade portuguesa. Quando se prima pela sobrevalorização de sectores como a saúde ou as engenharias e se descura que, para existirem médicos ou engenheiros, os docentes são primordiais na sua formação. Os professores desempenham função primaz na estrutura de um qualquer estado social, na medida em que contribuem para a formação científica de base e especifica de qualquer profissão! Claro, os professores não são por si só o ensino (incluímos os administrativos, os auxiliares de acção educativa e os encarregados de educação), mas são estes que carregam consigo toda a responsabilidade da formação instrutiva dos futuros Homens do país! Sim, porque o professor é um transmissor de conhecimentos e não um educador.
Para desempenhar condignamente a arte de ensinar, precisamos de ferramentas como de ovos para omeletas. Quando se apostaria em turmas com número de alunos dignos, carga lectiva adequada aos programas das disciplinas, importância igualitária em todas as áreas do saber (línguas, ciências exactas e humanas, expressões, tecnologias e educação física) e vontade de deixar trabalhar quem quer, apostam-se em cortes drásticos no ensino que se pautam unicamente por medidas economicistas que se despreocupam por natura da qualidade de ensino.
Não se concebe cortar economicamente na formação dos profissionais de amanhã que terão a incumbência de governar este país “à beira mar plantado”. Fico triste pela situação em que se encontra o ensino pelo qual muito precocemente me apaixonei… Não deixarei de contribuir com a minha parte para garantir um desempenho de qualidade!
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Mina de São Domingos
"A Mina de São Domingos é rodeada por Beja (sede de distrito), Mértola (sede de conselho) e Serpa. Até à fronteira espanhola são poucos quilómetros, existindo agora, muito recentemente, uma ligação fronteiriça rodoviária. Também o Algarve, a famosa costa do Sul de Portugal, e Évora, eleita pela UNESCO como património cultural mundial, ficam a menos de duas horas de distância. A história das Minas de São Domingos é anterior aos tempos do Império Romano, altura em que os trabalhos se intensificaram com a exploração do chapéu de ferro que cobria a massa piritosa, para exploração de cobre, ouro e prata. Com a redescoberta da Mina em 1854, por Nicolau Biava e o início da exploração em 1857, a empresa proprietária da Mina, La Sabina, concede os direitos de exploração à empresa Mason and Barry, que constrói pouco a pouco uma aldeia para todos que laboram na mina e em seu redor. Com locais bem demarcados, foram construídos bairros em função das actividades desenvolvidas na estrutura mineira. Ainda hoje, é bem visível esta divisão de poder: a zona dos Ingleses, com casas espaçosas, jardins e espaços de convívio contrasta com as zonas dos operários em que o mesmo espaço (16m2) era compartilhado por famílias numerosas. Edificações, de taipa, alinhadas em banda, são hoje o cartão de visita desta localidade. Durante mais de cem anos, os mineiros retiraram do subsolo milhões de toneladas de minério, principalmente cobre. No século XIX, mais especificamente em 1858, tem início a exploração recente da mina pela companhia Manson and Barry, tendo-se prolongado os trabalhos por mais de um século até 1966, ano de encerramento da mina, após esgotamento do minério. A lavra da mina nos tempos modernos foi feita a céu aberto até aos 120 m de profundidade, tendo os trabalhos continuado por meio de poços e galerias até aos 400 m. Nos dias de hoje, a mina encontra-se abandonada, restando apenas ruínas. Em redor destas vêem-se lagoas ácidas com um pH de aproximadamente 2,4. Estas lagoas foram criadas há algumas décadas atrás para fazer decantação, ou seja, para fazer a separação de misturas heterogéneas entre um sólido e um líquido ou de líquidos imiscíveis (que não se misturam), das escorrências da antiga mina. No entanto, este abandono da mina é preocupante, pois coloca sérios problemas ambientais, a nível dos impactos paisagísticos, assim como dos ecossistemas afectados. Estas "águas ácidas" são prejudiciais para os solos, contaminando-os, para os ecossistemas existentes perto das minas, e para linhas de água, o que se agrava ainda mais se tivermos em conta que algumas servem para consumo de populações. No entanto, apesar de todos os malefícios que esta situação pode trazer para o meio ambiente e para os seres humanos, existe uma parte menos negativa que é o facto de muitas pessoas utilizarem estas "águas ácidas" para curar ferimentos. Nas minas, a paisagem é avassaladora. A terra é vermelha, ocre do cobre, amarelo do enxofre. Devido aos xistos argilosos e rocha fortemente coloridos, a terra ora é ocre, ora é de um vermelho sangue ou branco alvo. Aqui, a natureza oferece-nos um cenário que chega a ser estranho e avassalador. Existem vestígios de edifícios, pontes, linhas-férreas que agora estão em ruínas. A vegetação é escassa tal como a fauna, embora se possa avistar algumas cegonhas brancas nas chaminés das minas. Apesar disto, estamos perante uma paisagem que prende o olhar de quem lá vai. A paisagem fascina, sentimo-nos pequenos perante a imponência do que ali se passou – é como um sentimento de Sublime Kantiano. Quando se segue viagem a pé ou de bicicleta, pela linha do caminho-de-ferro, que foi a primeira em Portugal, vamos encontrar o Pomarão, uma aldeia, com cerca de 30 habitantes, que fora em tempos um porto fluvial de grande importância, quando do Guadiana partiram barcos carregados de minério. Agora está transformado em cais de pequenos veleiros. Graças a um trabalho de recuperação levado a cabo pela Câmara de Mértola e pelo Parque Natural do Vale do Guadiana, a Mina de São Domingos está em vias de se transformar num importante pólo museológico de arqueologia industrial."
Encanta-me a história, o progresso de outrora, a importância e o pioneirismo do passado desta terra. Só conhecia de nome até vir laborar para o concelho e “perdi-me” de amores pela sua sumptuosidade. A Mina de São Domingos é terra que transpira um passado riquíssimo, com valor muito para além do do minério e encanta locais e forasteiros por ser diferente. Tornei-me fã incondicional… Quero “beber” mais do pretérito e presente da Mina de São Domingos.
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Encanta-me a história, o progresso de outrora, a importância e o pioneirismo do passado desta terra. Só conhecia de nome até vir laborar para o concelho e “perdi-me” de amores pela sua sumptuosidade. A Mina de São Domingos é terra que transpira um passado riquíssimo, com valor muito para além do do minério e encanta locais e forasteiros por ser diferente. Tornei-me fã incondicional… Quero “beber” mais do pretérito e presente da Mina de São Domingos.
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