segunda-feira, 31 de março de 2008

Não está mal

Achei que merecia...

"Quisiera ser el dueño,
del pacto de tu boca
quisiera ser el verbo al que no invitas
a la fiesta de tu voz
Te has preguntado alguna vez,
di la verdad,
si siente el viento
debajo de tu ropa
cuando te bañas en el mar desnuda
Quien te acaricia el cuerpo
en la fiesta de tu piel
se sentirán la sal, las olas,
sentirá la arena, me da pena.

quisiera ser el aire
que escapa de tu risa
quisiera ser la sal
para escocerte en tus heridas
quisiera ser la sangre
que envuelves con tu vida
quisiera ser el sueño
que jamás compartirías,
el jardín de tu alegría
de la fiesta de tu piel
son de esos besos que ni frío, ni calor...;
pero sí son de tu boca
también los quiero yo.

quisiera ser sincero,
apuesto a que te pierdo
en esta frase sólo pido tu perdón
por qué no escribo algo mejor,
ay yo no sé.
me has preguntado alguna vez,
por preguntar, que es lo que quiero,
por qué motivo he dibujado el aire
que jugaba a ser silencio
si en realidad te entiendo
o sólo nos queremos

y si a la noche como a mí le duele,
tanto desear de lejos
se sentirán la sal, las olas,
sentirá la arena, me da pena.

quisiera ser el aire
que escapa de tu risa
quisiera ser la sal
para escocerte en tus heridas
quisiera ser la sangre
que envuelves con tu vida
quisiera ser el sueño
que jamás compartirías,
el jardín de tu alegría
de la fiesta de tu piel

son de esos besos que ni frío, ni calor...;
pero sí son de tu boca
también los quiero yo.

quisiera ser el aire
que escapa de tu risa
quisiera ser la sal
para escocerte en tus heridas
quisiera ser la sangre
que envuelves con tu vida
quisiera ser el sueño
que jamás compartirías,
el jardín de tu alegría
de la fiesta de tu piel

quisiera ser el aire
que escapa de tu risa
quisiera ser la sal
para escocerte en tus heridas
quisiera ser la sangre
que envuelves con tu vida
quisiera ser el sueño
que jamás compartirías,
el jardín de tu alegría
de la fiesta de tu piel"

terça-feira, 25 de março de 2008

suavidade

hum...
derreter me em ti
ser capaz de, como líquido, percorrer as curvas do teu corpo.
ser integralmente teu…
e depois de teres possuido meu pensamento,
tocar te ao de leve
e fazer magia por entre a brisa de uma tarde em por do sol.

gritos de uma estridente grafonola
que por entre os silvados aclama auxilio
meu sentimento errante perde sentido
e eu sou em ti grande parte de mim
e derreto me

qual azeite desprendido de composto
sou água corrente em ti
somos mistura, somos textura
sou água corrente em ti
e tu és parte de mim

ah inocência onde vais? Diz me!
supressão temporal na minha linha de vida
porque comecei a viver quando nasci e não quando teu corpo percorri?

como dois sejamos um… branco e preto.
corto me de tudo mas tenho te enquanto não te perco
mas lembro me de te tocar
ao de leve
te tocar
como magia, em tarde de alegria.


ou terá sido felicidade?

Antes quebrar que torcer….

É incómodo estar em casa e sentir me um estranho
É incómodo conhecer meu espaço e perder-me
É incómodo deixar rasto pra não me perder e perder o rasto
É incómodo tentar ser eu quando não o posso ser
É incómodo ser incómodo
É incómodo…

É incómodo.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Encantos de fingir que trabalho...

Por vezes dou por mim a pensar: "Ó gajo, não era bem melhor continuares a ser remunerado e ficares em casa a descansar de não fazer nada?"

É certo que ninguém me responde. E se eventualmente alguém tivesse a capacidade de ler pensamentos diria: "Olha lá tá este, gostava de ser professor."

Aí é que está... eu já sou professor! Dou por mim em pleno local de trabalho, a tentar falar com um grupo de adolescentes saídos precocemente do infantário, todos com aquela cara de "se não fossemos nós tu não recebias" e deparo-me com o verdadeiro monólogo. Bem lhes tento explicar que a minha remuneração é resultado das contribuições dos seus progenitores. Que estou lá pelo amor à camisola. Que a minha verdadeira vocação é a docência. E!? perguntam-me desligados de objectivos que não ultrapassem os próximos cinco minutos, ou do cigarrinho que vão fumar atrás do pavilhão, ou das mamas da Maria que um dia destes vão passar pelas suas bocas.

Assim, faz todo o sentido que eu me questione se de facto não seria melhor ficar em casa em repouso.

Sei, temos que zelar pela formação das nossas crianças... e quem zela pela sanidade mental dos que tentam transmitir conhecimento??

Devia ter sido carpinteiro, homem do lixo (como em criança cheguei a almejar), pintor de automóveis ou técnico especializado em condutas e saneamento.
Isso sim seria aliciante!

Caso para dizer:
"ABAIXO A GERAÇÃO!
MORRA O DANTAS, MORRA! PIM!
UMA GERAÇÃO COM UM DANTAS A CAVALO É UM BURRO IMPOTENTE!
UMA GERAÇÃO COM UM DANTAS À PROA É UMA CANOA UNI SECO!
O DANTAS É UM CIGANO!
O DANTAS É MEIO CIGANO!
O DANTAS SABERÁ GRAMÁTICA, SABERÁ SINTAXE, SABERÁ MEDICINA, SABERÁ FAZER CEIAS P'RA CARDEAIS SABERÁ TUDO MENOS ESCREVER QUE É A ÚNICA COISA QUE ELE FAZ!
O DANTAS PESCA TANTO DE POESIA QUE ATÉ FAZ SONETOS COM LIGAS DE DUQUESAS!
O DANTAS É UM HABILIDOSO!
O DANTAS VESTE-SE MAL!
O DANTAS USA CEROULAS DE MALHA!
O DANTAS ESPECULA E INOCULA OS CONCUBINOS!
O DANTAS É DANTAS!
O DANTAS É JÚLIO!
MORRA O DANTAS, MORRA! PIM!..."

A educação tem futuro:
Semeiam-se ventos, colhem-se tempestades!

Dentro em breve ficarei em casa, não remunerado, mas a rir na minha poltrona!
Tenho dito.

terça-feira, 4 de março de 2008

Spoon of tea

Uma vitória é o concretizar positivo de um objectivo, a conquista é a plenitude. Tu és a plenitude e não estas... logo... não tenho a plenitude.

Pinto o céu de azul... Posso?

Voar e ser pássaro sem asas... Que nem sol me tornasse Ícaro para não morrer a meio do mais belo dos sonhos.

Quero ser livre de espaços e barreiras que me impeçam de ser feliz.

Claro como sou, límpido de sobras e esclarecido de tormentas, desimpedido de sonhos, determinado... só eu de mim mesmo. Um eu que tem a liberdade de escolha ou a plenitude de opção.

Quero ser raio de sol que penetra pela tua janela, ser a luz que te dá os bons dias, o primeiro calor do teu corpo em noite de fogo, o teu despertar dos mais belos sonhos! Tocar te e encantar te com o leve brotar do orvalho e fazer magia com o teu respirar.

És tu... tu! És tu que preenche o vazio do meu recanto mais escondido, a plenitude do meu vácuo, o extravasar do esperado.


A irracionalidade na adversidade no meio do nada.... Tu que me preenches.

Não sou perfeito, mas esforço me todos os dias para ser.

“Porque tu y yo somos como un volcán
Que fere lo que más te atormienta peró acalienta tu solitud…”

segunda-feira, 3 de março de 2008

disparos e pedregulhos

Bem-vindo! É um prazer ter me neste novo mundo da escrita livre e descomprometida... pelo menos até o lápis azul entrar via banda larga.

Foi-me feito o repto por alguém rodado ou rodada na coisa da escrita cibernauta. Sim, e quando digo rodada na coisa é mesmo com larga experiencia, com mais de 5000 caracteres postados.
Como não tenho arma os disparos surgem de língua, e diga-se de passagem, disparar de língua é bom. Pedregulhos serão simplesmente o objecto de arremesso de uma qualquer catapulta. Muito se antevê neste guizos e campainhas, só depende da reduzida vontade do seu mentor e da circunscrita disponibilidade por supostos afazeres profissionais: fingir que trabalha, mas este será tema de uns outros quinhentos paus.
Assim, disparos e pedregulhos não são ameaçadoras formas de dizer que aqui se fará história ou se contarão estorias, mas sim um nome castiço para um primeiro post.
Maluco? Não, é só pensar que o que prevalece é a primeira imagem.

Chama-lhe jogada de marketing ou publicidade (até enganosa), o melhor é que se chegaste até aqui já ganhei a minha primeira batalha e provas que disparos e pedregulhos funciona.

Tenho dito. Quem vier atrás que feche a porta.

Mr. P