Acho que hoje nasceu um novo dia. Viva o ar, viva a água! Penso que se fez luz, na maior luz luzidia…
Finamente entre encantos e afins, escreve o triste parvo suas letras… não esqueço a mãe que escolhi, ela sabe, para ela o canto guardado mas não escondido.
P
sábado, 26 de julho de 2008
A ti pérola... como sempre!
Oh pérola minha com tantos encantos teus!
Nunca viste em teus olhos os olhos meus?
Encosto que resguarda esperança minha e tua.
Em teus ombros me protejo com esperança que perpetua.
Rasgo de lucidez me calhou certa bela noite
Eu em travos de acre, com luz meu sorriso afoite.
Escama pura e luzidia, de prata cintilante se compôs,
Em calma o ar transporta, teu amor recebo luz cor.
Se explicito posso ser em sonhos, as palavras levam o vento,
Contigo durmo noite e dia amor, como é forte nobre sentimento.
Se dúvidas ter ser carrega, não é mais do que a neblina alvorecida,
Acalentas o meu ego amor, sou enorme e singelo em tua vida.
Quando a manhã nasce em mim, meu pensamento em ti imortaliza
Que faria sem ti calor, se és tu que meu frio amortiza.
Entre a nascente e o foz corre o rio, nosso cais, calmo e límpido desagua,
Eu sou Terra tu és Lua, me iluminas na noite mais escura.
Tanto amor que em meu âmago percorre, como se de nascente brotasse,
Na fonte te bebo amor, como se teu eterno amor acabasse…
P
Nunca viste em teus olhos os olhos meus?
Encosto que resguarda esperança minha e tua.
Em teus ombros me protejo com esperança que perpetua.
Rasgo de lucidez me calhou certa bela noite
Eu em travos de acre, com luz meu sorriso afoite.
Escama pura e luzidia, de prata cintilante se compôs,
Em calma o ar transporta, teu amor recebo luz cor.
Se explicito posso ser em sonhos, as palavras levam o vento,
Contigo durmo noite e dia amor, como é forte nobre sentimento.
Se dúvidas ter ser carrega, não é mais do que a neblina alvorecida,
Acalentas o meu ego amor, sou enorme e singelo em tua vida.
Quando a manhã nasce em mim, meu pensamento em ti imortaliza
Que faria sem ti calor, se és tu que meu frio amortiza.
Entre a nascente e o foz corre o rio, nosso cais, calmo e límpido desagua,
Eu sou Terra tu és Lua, me iluminas na noite mais escura.
Tanto amor que em meu âmago percorre, como se de nascente brotasse,
Na fonte te bebo amor, como se teu eterno amor acabasse…
P
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Olhos
Com meu olhar escrevo as letras que vês,
Enterro lamúrias e afundo-me em porquê.
Pasma minh alma pelos teus serem transparentes,
Olho nos teus olhos, diz-me o que sentes.
Qual castelo de baralho? Qual brilho magia?
Teus olhos me falam, raia o sol em meu dia.
P
Enterro lamúrias e afundo-me em porquê.
Pasma minh alma pelos teus serem transparentes,
Olho nos teus olhos, diz-me o que sentes.
Qual castelo de baralho? Qual brilho magia?
Teus olhos me falam, raia o sol em meu dia.
P
Se fosse rosa
Os espinhos serão como beijos que cobrirão teu corpo com minha sede e meu desejo. Meu toque não seria mais do que seda de pétalas que arrepiam tua pele. Olhar intenso que toca tua alma e desvenda teus segredos e medos. Torno-me confidente, esteio que te sustenta… livro por escrever, palavra por dizer.
P
P
O doce queixar da sorte
Meu ser confuso desprovido de propósito
Calcorreia a calçada inconstante dia a dia
Subjugado ao que se diz ser a vida
Impelido a almejar uma suposta alegria.
Sorrio fingindo sorriso esfarrapado
Não transpareço tristeza vã minha
Oco, entranho meu amargo fado
Atraiçoando me com alegria que não se avizinha.
De que te lamentas venturosa criatura?
Se tua estrada é ampla e desobstruída
Lembra os infortúnios dos despojados de rumo
Tu tens a peça que completa o puzzle da vida.
Esqueço então minhas lamúrias e queixumes
Prostro me então ao sucesso na minha sina
O pejado desconforto é inexistente agora
Folgado até à hora que a vida termina.
P
Calcorreia a calçada inconstante dia a dia
Subjugado ao que se diz ser a vida
Impelido a almejar uma suposta alegria.
Sorrio fingindo sorriso esfarrapado
Não transpareço tristeza vã minha
Oco, entranho meu amargo fado
Atraiçoando me com alegria que não se avizinha.
De que te lamentas venturosa criatura?
Se tua estrada é ampla e desobstruída
Lembra os infortúnios dos despojados de rumo
Tu tens a peça que completa o puzzle da vida.
Esqueço então minhas lamúrias e queixumes
Prostro me então ao sucesso na minha sina
O pejado desconforto é inexistente agora
Folgado até à hora que a vida termina.
P
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Viagem da Mente
Enquanto os pássaros batem asas
Os trilhos se percorrem sem pegadas marcadas
Em direcção a mim calcorrear montes e penhascos
E não estou, onde procuras, não fujo mas não estou
Essas asas perturbam o silêncio que era,
Ruído se fez!
Coíbe ouvir a página que lês
Parte delas rasgadas, lançadas ao vento
Dão poesia à natura, dão literacia aos penedos
Cultivam mentes impenetráveis
Cede a inacessível forte
Corrompido, destruo me… será que resisto?
Não sustenho a dor
Desintegro me de mim mesmo
Escapo me de mim mesmo
Desmembro me de mim mesmo…
No entremeio apareces tu, guardada no âmago do espírito
Para perpetuar teu rosto, tatuo te na minha alma
Gravo te na minha pele
Cravo te na minha ossada
A te manter em mim… para que os pássaros batam as asas
Não voe eu a ti, tás presente.
Esses trilhos corridos são hoje conhecidos.
Não me perco, tenho te comigo.
Conheço esse caminho...
Voei sobre ele antes de te ter.
P
Os trilhos se percorrem sem pegadas marcadas
Em direcção a mim calcorrear montes e penhascos
E não estou, onde procuras, não fujo mas não estou
Essas asas perturbam o silêncio que era,
Ruído se fez!
Coíbe ouvir a página que lês
Parte delas rasgadas, lançadas ao vento
Dão poesia à natura, dão literacia aos penedos
Cultivam mentes impenetráveis
Cede a inacessível forte
Corrompido, destruo me… será que resisto?
Não sustenho a dor
Desintegro me de mim mesmo
Escapo me de mim mesmo
Desmembro me de mim mesmo…
No entremeio apareces tu, guardada no âmago do espírito
Para perpetuar teu rosto, tatuo te na minha alma
Gravo te na minha pele
Cravo te na minha ossada
A te manter em mim… para que os pássaros batam as asas
Não voe eu a ti, tás presente.
Esses trilhos corridos são hoje conhecidos.
Não me perco, tenho te comigo.
Conheço esse caminho...
Voei sobre ele antes de te ter.
P
domingo, 6 de julho de 2008
Exames Nacionais
Tristeza... Presságio ou prenúncio. Eu vi! Sabia que este ano a avaliação nacional ia ser uma verdadeira fantochada. Exames quase dados, simples: só faltava mesmo as soluções na última página.
Se os putos não copiam, onde está a lógica dos exames nacionais?? Não seria suposto ser a avaliação das práticas correntes do decurso do ano lectivo ou do término de um ciclo? Lá está, vedar os meninos dos seus hábitos é como tirar uma flor do seu habitat natural.
Deixemos essa rigidez: façamos exames aos professores e aprovemos os alunos não por mérito académico mas por brilhantismo e genialidade.
Torturam os docentes com intermináveis horas de exame, sem poderem sentar, falar, comer... quase respirar. Senhoras não usam saltos altos nem decote, senhores não espreitam para os fios dentais saídos e espiga dotes das curvilíneas balofas formas das catraias.
Fim aos exames. Perca de tempo, dinheiro e sanidade mental de todos os intervenientes no processo ensino / aprendizagem.
Tenho dito...
P
Se os putos não copiam, onde está a lógica dos exames nacionais?? Não seria suposto ser a avaliação das práticas correntes do decurso do ano lectivo ou do término de um ciclo? Lá está, vedar os meninos dos seus hábitos é como tirar uma flor do seu habitat natural.
Deixemos essa rigidez: façamos exames aos professores e aprovemos os alunos não por mérito académico mas por brilhantismo e genialidade.
Torturam os docentes com intermináveis horas de exame, sem poderem sentar, falar, comer... quase respirar. Senhoras não usam saltos altos nem decote, senhores não espreitam para os fios dentais saídos e espiga dotes das curvilíneas balofas formas das catraias.
Fim aos exames. Perca de tempo, dinheiro e sanidade mental de todos os intervenientes no processo ensino / aprendizagem.
Tenho dito...
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