Não digam mais que a língua Portuguesa é complicada...
Don't say again that Portuguese language is complicated...
(ler em voz alta)
(read it loud)
Três bruxas olham para três relógios Swatch. Qual bruxa olha para qual relógio Swatch?
Agora em inglês / Now in English:
Three witches watch three Swatch watches. Which witch watch which Swatch watch?
Foi fácil?... Então agora para os especialistas.
Easy?... Then now only for experts.
Três bruxas suecas e transexuais olham para os botões de três relógios Swatch suíços. Qual bruxa sueca transexual olha para qual botão de qual relógio Swatch suíço?
Agora em inglês / Now in English:
Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watch switches. Which Swedish switched witch watch which Swiss Swatch watch witch?
Então?... O português é assim tão difícil?...
P
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
E se houver amanhã?
Sinto que começa agora uma nova vida. Boa ou má? Melhor ou pior? Não sei.
Não estou feliz nem triste… sinto só um vazio. Seria expectável? Alguém o pressagiou?
Prefiro pensar que acordei de um lindo sonho. Vivia no limbo e, agora, transformei essa fantasia na vida real.
Prometo ser forte… “coragem de leão”!
Até agora fui feliz... Colmatando esse vazio comigo mesmo, quem sabe não me faz continuar a sê-lo. Posso? Quem sabe… se tentar ser feliz hoje… não há um amanhã? E se houver… quero continuar a ser feliz.
Não estou feliz nem triste… sinto só um vazio. Seria expectável? Alguém o pressagiou?
Prefiro pensar que acordei de um lindo sonho. Vivia no limbo e, agora, transformei essa fantasia na vida real.
Prometo ser forte… “coragem de leão”!
Até agora fui feliz... Colmatando esse vazio comigo mesmo, quem sabe não me faz continuar a sê-lo. Posso? Quem sabe… se tentar ser feliz hoje… não há um amanhã? E se houver… quero continuar a ser feliz.
P
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Seca
Hoje levava te a ver as estrelas
Com céu limpo víamos o mar
E, num passe de magia...
Fazia te tocar a lua
Se me calo…
Não digo que sou flor que murchou
Sou videira podada à espera da primavera.
Serei chão á espera de adubo?
P
Com céu limpo víamos o mar
E, num passe de magia...
Fazia te tocar a lua
Se me calo…
Não digo que sou flor que murchou
Sou videira podada à espera da primavera.
Serei chão á espera de adubo?
P
sábado, 26 de julho de 2008
Revelação... tardia
Acho que hoje nasceu um novo dia. Viva o ar, viva a água! Penso que se fez luz, na maior luz luzidia…
Finamente entre encantos e afins, escreve o triste parvo suas letras… não esqueço a mãe que escolhi, ela sabe, para ela o canto guardado mas não escondido.
P
Finamente entre encantos e afins, escreve o triste parvo suas letras… não esqueço a mãe que escolhi, ela sabe, para ela o canto guardado mas não escondido.
P
A ti pérola... como sempre!
Oh pérola minha com tantos encantos teus!
Nunca viste em teus olhos os olhos meus?
Encosto que resguarda esperança minha e tua.
Em teus ombros me protejo com esperança que perpetua.
Rasgo de lucidez me calhou certa bela noite
Eu em travos de acre, com luz meu sorriso afoite.
Escama pura e luzidia, de prata cintilante se compôs,
Em calma o ar transporta, teu amor recebo luz cor.
Se explicito posso ser em sonhos, as palavras levam o vento,
Contigo durmo noite e dia amor, como é forte nobre sentimento.
Se dúvidas ter ser carrega, não é mais do que a neblina alvorecida,
Acalentas o meu ego amor, sou enorme e singelo em tua vida.
Quando a manhã nasce em mim, meu pensamento em ti imortaliza
Que faria sem ti calor, se és tu que meu frio amortiza.
Entre a nascente e o foz corre o rio, nosso cais, calmo e límpido desagua,
Eu sou Terra tu és Lua, me iluminas na noite mais escura.
Tanto amor que em meu âmago percorre, como se de nascente brotasse,
Na fonte te bebo amor, como se teu eterno amor acabasse…
P
Nunca viste em teus olhos os olhos meus?
Encosto que resguarda esperança minha e tua.
Em teus ombros me protejo com esperança que perpetua.
Rasgo de lucidez me calhou certa bela noite
Eu em travos de acre, com luz meu sorriso afoite.
Escama pura e luzidia, de prata cintilante se compôs,
Em calma o ar transporta, teu amor recebo luz cor.
Se explicito posso ser em sonhos, as palavras levam o vento,
Contigo durmo noite e dia amor, como é forte nobre sentimento.
Se dúvidas ter ser carrega, não é mais do que a neblina alvorecida,
Acalentas o meu ego amor, sou enorme e singelo em tua vida.
Quando a manhã nasce em mim, meu pensamento em ti imortaliza
Que faria sem ti calor, se és tu que meu frio amortiza.
Entre a nascente e o foz corre o rio, nosso cais, calmo e límpido desagua,
Eu sou Terra tu és Lua, me iluminas na noite mais escura.
Tanto amor que em meu âmago percorre, como se de nascente brotasse,
Na fonte te bebo amor, como se teu eterno amor acabasse…
P
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Olhos
Com meu olhar escrevo as letras que vês,
Enterro lamúrias e afundo-me em porquê.
Pasma minh alma pelos teus serem transparentes,
Olho nos teus olhos, diz-me o que sentes.
Qual castelo de baralho? Qual brilho magia?
Teus olhos me falam, raia o sol em meu dia.
P
Enterro lamúrias e afundo-me em porquê.
Pasma minh alma pelos teus serem transparentes,
Olho nos teus olhos, diz-me o que sentes.
Qual castelo de baralho? Qual brilho magia?
Teus olhos me falam, raia o sol em meu dia.
P
Se fosse rosa
Os espinhos serão como beijos que cobrirão teu corpo com minha sede e meu desejo. Meu toque não seria mais do que seda de pétalas que arrepiam tua pele. Olhar intenso que toca tua alma e desvenda teus segredos e medos. Torno-me confidente, esteio que te sustenta… livro por escrever, palavra por dizer.
P
P
O doce queixar da sorte
Meu ser confuso desprovido de propósito
Calcorreia a calçada inconstante dia a dia
Subjugado ao que se diz ser a vida
Impelido a almejar uma suposta alegria.
Sorrio fingindo sorriso esfarrapado
Não transpareço tristeza vã minha
Oco, entranho meu amargo fado
Atraiçoando me com alegria que não se avizinha.
De que te lamentas venturosa criatura?
Se tua estrada é ampla e desobstruída
Lembra os infortúnios dos despojados de rumo
Tu tens a peça que completa o puzzle da vida.
Esqueço então minhas lamúrias e queixumes
Prostro me então ao sucesso na minha sina
O pejado desconforto é inexistente agora
Folgado até à hora que a vida termina.
P
Calcorreia a calçada inconstante dia a dia
Subjugado ao que se diz ser a vida
Impelido a almejar uma suposta alegria.
Sorrio fingindo sorriso esfarrapado
Não transpareço tristeza vã minha
Oco, entranho meu amargo fado
Atraiçoando me com alegria que não se avizinha.
De que te lamentas venturosa criatura?
Se tua estrada é ampla e desobstruída
Lembra os infortúnios dos despojados de rumo
Tu tens a peça que completa o puzzle da vida.
Esqueço então minhas lamúrias e queixumes
Prostro me então ao sucesso na minha sina
O pejado desconforto é inexistente agora
Folgado até à hora que a vida termina.
P
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Viagem da Mente
Enquanto os pássaros batem asas
Os trilhos se percorrem sem pegadas marcadas
Em direcção a mim calcorrear montes e penhascos
E não estou, onde procuras, não fujo mas não estou
Essas asas perturbam o silêncio que era,
Ruído se fez!
Coíbe ouvir a página que lês
Parte delas rasgadas, lançadas ao vento
Dão poesia à natura, dão literacia aos penedos
Cultivam mentes impenetráveis
Cede a inacessível forte
Corrompido, destruo me… será que resisto?
Não sustenho a dor
Desintegro me de mim mesmo
Escapo me de mim mesmo
Desmembro me de mim mesmo…
No entremeio apareces tu, guardada no âmago do espírito
Para perpetuar teu rosto, tatuo te na minha alma
Gravo te na minha pele
Cravo te na minha ossada
A te manter em mim… para que os pássaros batam as asas
Não voe eu a ti, tás presente.
Esses trilhos corridos são hoje conhecidos.
Não me perco, tenho te comigo.
Conheço esse caminho...
Voei sobre ele antes de te ter.
P
Os trilhos se percorrem sem pegadas marcadas
Em direcção a mim calcorrear montes e penhascos
E não estou, onde procuras, não fujo mas não estou
Essas asas perturbam o silêncio que era,
Ruído se fez!
Coíbe ouvir a página que lês
Parte delas rasgadas, lançadas ao vento
Dão poesia à natura, dão literacia aos penedos
Cultivam mentes impenetráveis
Cede a inacessível forte
Corrompido, destruo me… será que resisto?
Não sustenho a dor
Desintegro me de mim mesmo
Escapo me de mim mesmo
Desmembro me de mim mesmo…
No entremeio apareces tu, guardada no âmago do espírito
Para perpetuar teu rosto, tatuo te na minha alma
Gravo te na minha pele
Cravo te na minha ossada
A te manter em mim… para que os pássaros batam as asas
Não voe eu a ti, tás presente.
Esses trilhos corridos são hoje conhecidos.
Não me perco, tenho te comigo.
Conheço esse caminho...
Voei sobre ele antes de te ter.
P
domingo, 6 de julho de 2008
Exames Nacionais
Tristeza... Presságio ou prenúncio. Eu vi! Sabia que este ano a avaliação nacional ia ser uma verdadeira fantochada. Exames quase dados, simples: só faltava mesmo as soluções na última página.
Se os putos não copiam, onde está a lógica dos exames nacionais?? Não seria suposto ser a avaliação das práticas correntes do decurso do ano lectivo ou do término de um ciclo? Lá está, vedar os meninos dos seus hábitos é como tirar uma flor do seu habitat natural.
Deixemos essa rigidez: façamos exames aos professores e aprovemos os alunos não por mérito académico mas por brilhantismo e genialidade.
Torturam os docentes com intermináveis horas de exame, sem poderem sentar, falar, comer... quase respirar. Senhoras não usam saltos altos nem decote, senhores não espreitam para os fios dentais saídos e espiga dotes das curvilíneas balofas formas das catraias.
Fim aos exames. Perca de tempo, dinheiro e sanidade mental de todos os intervenientes no processo ensino / aprendizagem.
Tenho dito...
P
Se os putos não copiam, onde está a lógica dos exames nacionais?? Não seria suposto ser a avaliação das práticas correntes do decurso do ano lectivo ou do término de um ciclo? Lá está, vedar os meninos dos seus hábitos é como tirar uma flor do seu habitat natural.
Deixemos essa rigidez: façamos exames aos professores e aprovemos os alunos não por mérito académico mas por brilhantismo e genialidade.
Torturam os docentes com intermináveis horas de exame, sem poderem sentar, falar, comer... quase respirar. Senhoras não usam saltos altos nem decote, senhores não espreitam para os fios dentais saídos e espiga dotes das curvilíneas balofas formas das catraias.
Fim aos exames. Perca de tempo, dinheiro e sanidade mental de todos os intervenientes no processo ensino / aprendizagem.
Tenho dito...
P
segunda-feira, 16 de junho de 2008
hum....
Exames Nacionais de Secundário... tenho muito para dizer, mas vou esperar por quarta feira. Tenho a minha primeira vigilância.
Até breve
Até breve
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Pois, Porto fora da Champions: o que se segue?
Pois, o que se segue é um recurso! Brilhante conclusão, não?
"Ainda bem que isto aconteceu, deviam ser castigados por dois ou três anos" diz o mais pacóvio dos Mouros!
Não está em causa a legitimidade da penalização. Trata-se de coeficiente de pontos da UEFA... aí o Porto brilha. Sinceramente, por mais que me custe dize-lo, gostava de ver o Porto arredado das competições europeias única e exclusivamente para ver o brilharete que os restantes fazem nas provas do velho continente. Seria lindo! Mas para mal dos meus pecados e para bem da verdade judicial do desporto e do próprio futebol do país à beira mar plantado não acredito que tal barbárie aconteça.
Por mais que sejam fetiches vermelhos ver o FC Porto arredado dos palcos europeus ou despromovido de escalão nas competições nacionais, em detrimento de um glorificante 4º lugar e de uma participação previsivelmente frustrante nas provas da UEFA, afogam-se as tristezas e frustrações com o mal (injustamente induzido) dos outros.
Do mesmo modo como será regozijo ver o pequenino clube com mais adeptos do mundo remetido para o lugar que desportivamente conquistou, sem pressões e facciosos comunicados de dirigentes da FPF, será mais uma vitória... esta sem comemorações na alameda do Dragão (não se festeja o que se está conquistado por superioridade de natureza desportiva) contra a mesquinhez do clube podre da segunda circular.
A verdade virá ao de cima! Deixem se de fazer a justiça do eu queria que... e esperem pela decisão baseada na legislação desportiva, que não pode abrir precedentes de julgar actos com leis posteriores.
Aguardemos. Os campeões somos nós. Se alguém provar o contrário, eu calar-me-ei... Fica o repto.
Força Porto, força P.C., força portistas...Tenho dito.
P
"Ainda bem que isto aconteceu, deviam ser castigados por dois ou três anos" diz o mais pacóvio dos Mouros!
Não está em causa a legitimidade da penalização. Trata-se de coeficiente de pontos da UEFA... aí o Porto brilha. Sinceramente, por mais que me custe dize-lo, gostava de ver o Porto arredado das competições europeias única e exclusivamente para ver o brilharete que os restantes fazem nas provas do velho continente. Seria lindo! Mas para mal dos meus pecados e para bem da verdade judicial do desporto e do próprio futebol do país à beira mar plantado não acredito que tal barbárie aconteça.
Por mais que sejam fetiches vermelhos ver o FC Porto arredado dos palcos europeus ou despromovido de escalão nas competições nacionais, em detrimento de um glorificante 4º lugar e de uma participação previsivelmente frustrante nas provas da UEFA, afogam-se as tristezas e frustrações com o mal (injustamente induzido) dos outros.
Do mesmo modo como será regozijo ver o pequenino clube com mais adeptos do mundo remetido para o lugar que desportivamente conquistou, sem pressões e facciosos comunicados de dirigentes da FPF, será mais uma vitória... esta sem comemorações na alameda do Dragão (não se festeja o que se está conquistado por superioridade de natureza desportiva) contra a mesquinhez do clube podre da segunda circular.
A verdade virá ao de cima! Deixem se de fazer a justiça do eu queria que... e esperem pela decisão baseada na legislação desportiva, que não pode abrir precedentes de julgar actos com leis posteriores.
Aguardemos. Os campeões somos nós. Se alguém provar o contrário, eu calar-me-ei... Fica o repto.
Força Porto, força P.C., força portistas...Tenho dito.
P
quinta-feira, 5 de junho de 2008
A música que faz arrepiar
A minha solene homenagem à Invicta cidade do Porto, à Universidade do Porto, a Geografia, aos académicos e aos amigos...
“Sentes que um tempo acabou
Primavera de flor adormecida
Qualquer coisa que não volta, que voou
Que foi um triunfar na tua vida
E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra
Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'ra vida
Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'ra vida
Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar
E no lento cerrar dos olhos teus
Fica esperança de um dia aqui voltar
E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra
Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'ra vida
Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'ra vida”
“Sentes que um tempo acabou
Primavera de flor adormecida
Qualquer coisa que não volta, que voou
Que foi um triunfar na tua vida
E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra
Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'ra vida
Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'ra vida
Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar
E no lento cerrar dos olhos teus
Fica esperança de um dia aqui voltar
E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra
Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'ra vida
Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'ra vida”
Alegria, hoje é dia de greve...
Hoje conclui: Adoro greves da Função Pública.
Não, não adiro apesar de ser funcionário público. Gosto é do facto de a esmagadora maioria dos auxiliares de acção educativa, comummente conhecidos como funcionários de escola, aderirem massivamente ao ícone máximo de protesto reivindicativo. Assim sendo, as escolas por não garantirem os serviços mínimos, encerram lamentavelmente para regozijo dos discentes mais propensos ao ócio.
O que acontece? Docentes cheios de vontade de trabalhar em início de Junho, desejosos de aturar pirralhos e adolescentes influenciados por uma primavera tardia, vêem-se obrigados a não leccionar assinando o mágico livro de ponto e ficando a cumprir o horário olhando para os cantos nunca antes descobertos na sala dos professores ou para o cartaz sindical afixado em 2003.
Bem, o que importa é que no mágico dia 23 chove por completo mesmo que se trabalhe menos um dia neste mês.
Vejamos, adianta estapafúrdia indignação? Aos aderentes é lhes subtraído a féria do dia, o governo esfrega as mãos pelos milhares de euros que nem saem dos cofres e o manifesto para a opinião pública passa por pouca vontade de trabalhar gozando assim um dia em casa ou num centro comercial próximo da área de residência (até porque não dá para ir muito longe porque o combustível está caro).
Façam-se greves como deve ser! No local de trabalho. Massifiquem a afluência ao sítio onde se desempenha a actividade profissional de modo a demonstrar as ínfimas condições de trabalho! Barriquem se nas casas de banho, entupam as secretárias e os corredores, algemem se ao gradeamento da entrada ou façam vigílias associadas a greves de fome (claro, com intervalos para o almoço e jantar).
Um bem-haja as greves nos moldes que o povo as concebe. Eu gosto, os alunos também e o staff governativo esfrega as mãos com um ligeiro aumento do seu orçamento.
Por tudo isto, tenho dito.
P
Não, não adiro apesar de ser funcionário público. Gosto é do facto de a esmagadora maioria dos auxiliares de acção educativa, comummente conhecidos como funcionários de escola, aderirem massivamente ao ícone máximo de protesto reivindicativo. Assim sendo, as escolas por não garantirem os serviços mínimos, encerram lamentavelmente para regozijo dos discentes mais propensos ao ócio.
O que acontece? Docentes cheios de vontade de trabalhar em início de Junho, desejosos de aturar pirralhos e adolescentes influenciados por uma primavera tardia, vêem-se obrigados a não leccionar assinando o mágico livro de ponto e ficando a cumprir o horário olhando para os cantos nunca antes descobertos na sala dos professores ou para o cartaz sindical afixado em 2003.
Bem, o que importa é que no mágico dia 23 chove por completo mesmo que se trabalhe menos um dia neste mês.
Vejamos, adianta estapafúrdia indignação? Aos aderentes é lhes subtraído a féria do dia, o governo esfrega as mãos pelos milhares de euros que nem saem dos cofres e o manifesto para a opinião pública passa por pouca vontade de trabalhar gozando assim um dia em casa ou num centro comercial próximo da área de residência (até porque não dá para ir muito longe porque o combustível está caro).
Façam-se greves como deve ser! No local de trabalho. Massifiquem a afluência ao sítio onde se desempenha a actividade profissional de modo a demonstrar as ínfimas condições de trabalho! Barriquem se nas casas de banho, entupam as secretárias e os corredores, algemem se ao gradeamento da entrada ou façam vigílias associadas a greves de fome (claro, com intervalos para o almoço e jantar).
Um bem-haja as greves nos moldes que o povo as concebe. Eu gosto, os alunos também e o staff governativo esfrega as mãos com um ligeiro aumento do seu orçamento.
Por tudo isto, tenho dito.
P
domingo, 11 de maio de 2008
Chiu, ninguém viu!
Já pensaram como são estúpidas as técnicas para fazer com que os putos não chorem quando caem? Verdade, não é? Quem nunca ouviu a celebre: "já passou, ninguém viu" enquanto a criança chora desalmadamente expelindo dos seus pequeninos e puros pulmões todo o ar que cabe em 4 botijas de oxigénio do Hospital de S. João do Porto? Eu já... e garanto que não percebo porque é que diminuem o sofrimento com um beijinho na perna esmurrada: já passou? Será que o beijo tem propriedades milagrosas ou curandeiras desconhecidas da ciência médica mais avançada? Ou então, o facto de "ninguém ter visto" ser meio caminho andado para que a fractura exposta do meu sobrinho lhe leve à dor de um arranhão de gatinho.
Os putos são uma coisa fantástica! Claro, depois de tantas vezes enganados, cansam-se e tornam-se verdadeiros mestres do crime.
Algo me diz que, Adolf Hitler em pequeno constantemente tropeçava e esfolava os joelhos (os calções de marinheiro protegiam muito pouco as rótulas) sua mãe, carinhosa e extremosa, beijava as ditas articulações dizendo: - Deixa Adolf, já passou, já passou! Ninguém viu...
Quando consciente do acto de ser ludibriado por sua mãe, tornou-se naquilo que todos sabemos!
Bem, se não foi assim, deve ter sido do género.
Acho bonito os actos de manifestação directa de amor e preocupação familiar, mas não enganem as crianças! A seguir à queima, eles são o melhor do mundo...
P
Os putos são uma coisa fantástica! Claro, depois de tantas vezes enganados, cansam-se e tornam-se verdadeiros mestres do crime.
Algo me diz que, Adolf Hitler em pequeno constantemente tropeçava e esfolava os joelhos (os calções de marinheiro protegiam muito pouco as rótulas) sua mãe, carinhosa e extremosa, beijava as ditas articulações dizendo: - Deixa Adolf, já passou, já passou! Ninguém viu...
Quando consciente do acto de ser ludibriado por sua mãe, tornou-se naquilo que todos sabemos!
Bem, se não foi assim, deve ter sido do género.
Acho bonito os actos de manifestação directa de amor e preocupação familiar, mas não enganem as crianças! A seguir à queima, eles são o melhor do mundo...
P
sábado, 10 de maio de 2008
9 de Maio de 2008
é incrivel como os anos passam e existem coisas que não mudam!
adoro o ambiente de queima... sinto me super homem, sinto me grande, sinto me dono do metro quadrado onde assento os meus pés, sinto me sobriamente bebado, sinto me capaz de roer a corda e fazer acelerar o mundo. porque é que não são quinze dias?
não me vou alongar muito mais até porque Deus Baco ainda me protege da minha última noite de reinado em 2008. queria so deixar por escrito que... sim, este ano não tive problemas com policia, não fui a tribunal e agradeço à Metro do Porto as horas de espera pelo dito transporte e os apertos e roços sofrido durante o percurso Casa da Música/Camara Municipal de Matosinhos. As minhas 3 noitinhas foram um cheirinho das 10 queimas vividas e do substancial alcool ingerido.
Sou de facto priveligiado por ter estudado no Porto e conhecer o MUNDO desta semana mágica. Enquanto as perninhas deixarem irei picar o ponto no "meu" PONTO G.
Porque eternamente serei estudante, a queima será sempre o encontro de mim comigo mesmo...
tenho dito...
P
adoro o ambiente de queima... sinto me super homem, sinto me grande, sinto me dono do metro quadrado onde assento os meus pés, sinto me sobriamente bebado, sinto me capaz de roer a corda e fazer acelerar o mundo. porque é que não são quinze dias?
não me vou alongar muito mais até porque Deus Baco ainda me protege da minha última noite de reinado em 2008. queria so deixar por escrito que... sim, este ano não tive problemas com policia, não fui a tribunal e agradeço à Metro do Porto as horas de espera pelo dito transporte e os apertos e roços sofrido durante o percurso Casa da Música/Camara Municipal de Matosinhos. As minhas 3 noitinhas foram um cheirinho das 10 queimas vividas e do substancial alcool ingerido.
Sou de facto priveligiado por ter estudado no Porto e conhecer o MUNDO desta semana mágica. Enquanto as perninhas deixarem irei picar o ponto no "meu" PONTO G.
Porque eternamente serei estudante, a queima será sempre o encontro de mim comigo mesmo...
tenho dito...
P
terça-feira, 29 de abril de 2008
Zénite e Nadir
Para que se saiba:
O Zénite e Nadir são dois pontos que só dependem da posição do observador. São referências utilizadas na Cosmografia e, claro, de domínio e conhecimentos dos geógrafos. O nosso Zénite (nosso, portugueses no hemisfério norte) é perpendicular ao nosso horizonte, isto é, digamos que é como se estivéssemos deitados olhando o espaço: esse ponto infinito perpendicular á nossa posição é o dito lugar. Por oposto, o nosso Nadir ficará para aí na Nova Zelândia. E o Zénite deles coincidirá com o nosso Nadir! É mais uma situação engraçada de, o que para nós é uma coisa, para os que nos são opostos é exactamente o contrário.
Estes dois pontos servem como referência da Cosmografia... muito utilizada pelos nossos navegadores que eram fantásticos geógrafos.
Fiz-me entender? Aulas grátis... estou a ficar um mãos largas.
O Zénite e Nadir são dois pontos que só dependem da posição do observador. São referências utilizadas na Cosmografia e, claro, de domínio e conhecimentos dos geógrafos. O nosso Zénite (nosso, portugueses no hemisfério norte) é perpendicular ao nosso horizonte, isto é, digamos que é como se estivéssemos deitados olhando o espaço: esse ponto infinito perpendicular á nossa posição é o dito lugar. Por oposto, o nosso Nadir ficará para aí na Nova Zelândia. E o Zénite deles coincidirá com o nosso Nadir! É mais uma situação engraçada de, o que para nós é uma coisa, para os que nos são opostos é exactamente o contrário.
Estes dois pontos servem como referência da Cosmografia... muito utilizada pelos nossos navegadores que eram fantásticos geógrafos.
Fiz-me entender? Aulas grátis... estou a ficar um mãos largas.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Reis do asfalto com os dias contados??
já viram o estado caótico que se encontram as estradas em Portugal? Claro, não admira que as mulheres conduzam mal, as estradas não ajudam! proponho carris! isso sim! quem nunca se imaginou em criança ser maquinista da C.P.?? Seria espectacular em vez do asfalto, termos trilhos por onde não nos conseguíamos desviar nem um milímetro.
Acabava se com as incursões à esquerda, pisando linha contínua e depois de manobra realizada...... o pisca da moda. tem toda a pertinência, acabei de sinalizar que há uns 15 segundos virei de sentido, pisando o traço continuo e passando o verde tinto! hum?? eu é que sinalizo...
Seria delicioso andar no meu veiculo sem ter de me desviar dos buracos (enormes ao ponto se se assemelharem a buracos negros espaciais), sentir-me montanha Russa ou até parecer que tenho em minhas mãos uma máquina vibratória!
Sim, viriam logo os "Velhos do Restelo" dizer que não haveria flexibilidade de trajectos, que estaríamos dependentes dos seguimentos das linhas, que obrigaria a grandes desvios... mas afinal, pergunto-me, não se diz que todos os caminhos não vão dar a Roma?
É preciso é ter calma... a gente chega lá! Não valia a pena poupar o desgaste dos nossos pneus, amortecedores, embraiagens, calços, direcção e caixa de velocidades?
Eu acho que sim!!
Depois de reflectir sobre um dos maiores flagelos da sociedade portuguesa, retiro-me para corrigir uns 30 testes de Secundário sobre a Variabilidade da Radiação Solar em Portugal Continental e Insular... coisas sem interesse!
Tenho dito...
Acabava se com as incursões à esquerda, pisando linha contínua e depois de manobra realizada...... o pisca da moda. tem toda a pertinência, acabei de sinalizar que há uns 15 segundos virei de sentido, pisando o traço continuo e passando o verde tinto! hum?? eu é que sinalizo...
Seria delicioso andar no meu veiculo sem ter de me desviar dos buracos (enormes ao ponto se se assemelharem a buracos negros espaciais), sentir-me montanha Russa ou até parecer que tenho em minhas mãos uma máquina vibratória!
Sim, viriam logo os "Velhos do Restelo" dizer que não haveria flexibilidade de trajectos, que estaríamos dependentes dos seguimentos das linhas, que obrigaria a grandes desvios... mas afinal, pergunto-me, não se diz que todos os caminhos não vão dar a Roma?
É preciso é ter calma... a gente chega lá! Não valia a pena poupar o desgaste dos nossos pneus, amortecedores, embraiagens, calços, direcção e caixa de velocidades?
Eu acho que sim!!
Depois de reflectir sobre um dos maiores flagelos da sociedade portuguesa, retiro-me para corrigir uns 30 testes de Secundário sobre a Variabilidade da Radiação Solar em Portugal Continental e Insular... coisas sem interesse!
Tenho dito...
segunda-feira, 31 de março de 2008
Não está mal
Achei que merecia...
"Quisiera ser el dueño,
del pacto de tu boca
quisiera ser el verbo al que no invitas
a la fiesta de tu voz
Te has preguntado alguna vez,
di la verdad,
si siente el viento
debajo de tu ropa
cuando te bañas en el mar desnuda
Quien te acaricia el cuerpo
en la fiesta de tu piel
se sentirán la sal, las olas,
sentirá la arena, me da pena.
quisiera ser el aire
que escapa de tu risa
quisiera ser la sal
para escocerte en tus heridas
quisiera ser la sangre
que envuelves con tu vida
quisiera ser el sueño
que jamás compartirías,
el jardín de tu alegría
de la fiesta de tu piel
son de esos besos que ni frío, ni calor...;
pero sí son de tu boca
también los quiero yo.
quisiera ser sincero,
apuesto a que te pierdo
en esta frase sólo pido tu perdón
por qué no escribo algo mejor,
ay yo no sé.
me has preguntado alguna vez,
por preguntar, que es lo que quiero,
por qué motivo he dibujado el aire
que jugaba a ser silencio
si en realidad te entiendo
o sólo nos queremos
y si a la noche como a mí le duele,
tanto desear de lejos
se sentirán la sal, las olas,
sentirá la arena, me da pena.
quisiera ser el aire
que escapa de tu risa
quisiera ser la sal
para escocerte en tus heridas
quisiera ser la sangre
que envuelves con tu vida
quisiera ser el sueño
que jamás compartirías,
el jardín de tu alegría
de la fiesta de tu piel
son de esos besos que ni frío, ni calor...;
pero sí son de tu boca
también los quiero yo.
quisiera ser el aire
que escapa de tu risa
quisiera ser la sal
para escocerte en tus heridas
quisiera ser la sangre
que envuelves con tu vida
quisiera ser el sueño
que jamás compartirías,
el jardín de tu alegría
de la fiesta de tu piel
quisiera ser el aire
que escapa de tu risa
quisiera ser la sal
para escocerte en tus heridas
quisiera ser la sangre
que envuelves con tu vida
quisiera ser el sueño
que jamás compartirías,
el jardín de tu alegría
de la fiesta de tu piel"
"Quisiera ser el dueño,
del pacto de tu boca
quisiera ser el verbo al que no invitas
a la fiesta de tu voz
Te has preguntado alguna vez,
di la verdad,
si siente el viento
debajo de tu ropa
cuando te bañas en el mar desnuda
Quien te acaricia el cuerpo
en la fiesta de tu piel
se sentirán la sal, las olas,
sentirá la arena, me da pena.
quisiera ser el aire
que escapa de tu risa
quisiera ser la sal
para escocerte en tus heridas
quisiera ser la sangre
que envuelves con tu vida
quisiera ser el sueño
que jamás compartirías,
el jardín de tu alegría
de la fiesta de tu piel
son de esos besos que ni frío, ni calor...;
pero sí son de tu boca
también los quiero yo.
quisiera ser sincero,
apuesto a que te pierdo
en esta frase sólo pido tu perdón
por qué no escribo algo mejor,
ay yo no sé.
me has preguntado alguna vez,
por preguntar, que es lo que quiero,
por qué motivo he dibujado el aire
que jugaba a ser silencio
si en realidad te entiendo
o sólo nos queremos
y si a la noche como a mí le duele,
tanto desear de lejos
se sentirán la sal, las olas,
sentirá la arena, me da pena.
quisiera ser el aire
que escapa de tu risa
quisiera ser la sal
para escocerte en tus heridas
quisiera ser la sangre
que envuelves con tu vida
quisiera ser el sueño
que jamás compartirías,
el jardín de tu alegría
de la fiesta de tu piel
son de esos besos que ni frío, ni calor...;
pero sí son de tu boca
también los quiero yo.
quisiera ser el aire
que escapa de tu risa
quisiera ser la sal
para escocerte en tus heridas
quisiera ser la sangre
que envuelves con tu vida
quisiera ser el sueño
que jamás compartirías,
el jardín de tu alegría
de la fiesta de tu piel
quisiera ser el aire
que escapa de tu risa
quisiera ser la sal
para escocerte en tus heridas
quisiera ser la sangre
que envuelves con tu vida
quisiera ser el sueño
que jamás compartirías,
el jardín de tu alegría
de la fiesta de tu piel"
terça-feira, 25 de março de 2008
suavidade
hum...
derreter me em ti
ser capaz de, como líquido, percorrer as curvas do teu corpo.
ser integralmente teu…
e depois de teres possuido meu pensamento,
tocar te ao de leve
e fazer magia por entre a brisa de uma tarde em por do sol.
gritos de uma estridente grafonola
que por entre os silvados aclama auxilio
meu sentimento errante perde sentido
e eu sou em ti grande parte de mim
e derreto me
qual azeite desprendido de composto
sou água corrente em ti
somos mistura, somos textura
sou água corrente em ti
e tu és parte de mim
ah inocência onde vais? Diz me!
supressão temporal na minha linha de vida
porque comecei a viver quando nasci e não quando teu corpo percorri?
como dois sejamos um… branco e preto.
corto me de tudo mas tenho te enquanto não te perco
mas lembro me de te tocar
ao de leve
te tocar
como magia, em tarde de alegria.
ou terá sido felicidade?
derreter me em ti
ser capaz de, como líquido, percorrer as curvas do teu corpo.
ser integralmente teu…
e depois de teres possuido meu pensamento,
tocar te ao de leve
e fazer magia por entre a brisa de uma tarde em por do sol.
gritos de uma estridente grafonola
que por entre os silvados aclama auxilio
meu sentimento errante perde sentido
e eu sou em ti grande parte de mim
e derreto me
qual azeite desprendido de composto
sou água corrente em ti
somos mistura, somos textura
sou água corrente em ti
e tu és parte de mim
ah inocência onde vais? Diz me!
supressão temporal na minha linha de vida
porque comecei a viver quando nasci e não quando teu corpo percorri?
como dois sejamos um… branco e preto.
corto me de tudo mas tenho te enquanto não te perco
mas lembro me de te tocar
ao de leve
te tocar
como magia, em tarde de alegria.
ou terá sido felicidade?
Antes quebrar que torcer….
É incómodo estar em casa e sentir me um estranho
É incómodo conhecer meu espaço e perder-me
É incómodo deixar rasto pra não me perder e perder o rasto
É incómodo tentar ser eu quando não o posso ser
É incómodo ser incómodo
É incómodo…
É incómodo.
É incómodo conhecer meu espaço e perder-me
É incómodo deixar rasto pra não me perder e perder o rasto
É incómodo tentar ser eu quando não o posso ser
É incómodo ser incómodo
É incómodo…
É incómodo.
sexta-feira, 7 de março de 2008
Encantos de fingir que trabalho...
Por vezes dou por mim a pensar: "Ó gajo, não era bem melhor continuares a ser remunerado e ficares em casa a descansar de não fazer nada?"
É certo que ninguém me responde. E se eventualmente alguém tivesse a capacidade de ler pensamentos diria: "Olha lá tá este, gostava de ser professor."
Aí é que está... eu já sou professor! Dou por mim em pleno local de trabalho, a tentar falar com um grupo de adolescentes saídos precocemente do infantário, todos com aquela cara de "se não fossemos nós tu não recebias" e deparo-me com o verdadeiro monólogo. Bem lhes tento explicar que a minha remuneração é resultado das contribuições dos seus progenitores. Que estou lá pelo amor à camisola. Que a minha verdadeira vocação é a docência. E!? perguntam-me desligados de objectivos que não ultrapassem os próximos cinco minutos, ou do cigarrinho que vão fumar atrás do pavilhão, ou das mamas da Maria que um dia destes vão passar pelas suas bocas.
Assim, faz todo o sentido que eu me questione se de facto não seria melhor ficar em casa em repouso.
Sei, temos que zelar pela formação das nossas crianças... e quem zela pela sanidade mental dos que tentam transmitir conhecimento??
Devia ter sido carpinteiro, homem do lixo (como em criança cheguei a almejar), pintor de automóveis ou técnico especializado em condutas e saneamento.
Isso sim seria aliciante!
Caso para dizer:
"ABAIXO A GERAÇÃO!
MORRA O DANTAS, MORRA! PIM!
UMA GERAÇÃO COM UM DANTAS A CAVALO É UM BURRO IMPOTENTE!
UMA GERAÇÃO COM UM DANTAS À PROA É UMA CANOA UNI SECO!
O DANTAS É UM CIGANO!
O DANTAS É MEIO CIGANO!
O DANTAS SABERÁ GRAMÁTICA, SABERÁ SINTAXE, SABERÁ MEDICINA, SABERÁ FAZER CEIAS P'RA CARDEAIS SABERÁ TUDO MENOS ESCREVER QUE É A ÚNICA COISA QUE ELE FAZ!
O DANTAS PESCA TANTO DE POESIA QUE ATÉ FAZ SONETOS COM LIGAS DE DUQUESAS!
O DANTAS É UM HABILIDOSO!
O DANTAS VESTE-SE MAL!
O DANTAS USA CEROULAS DE MALHA!
O DANTAS ESPECULA E INOCULA OS CONCUBINOS!
O DANTAS É DANTAS!
O DANTAS É JÚLIO!
MORRA O DANTAS, MORRA! PIM!..."
A educação tem futuro:
Semeiam-se ventos, colhem-se tempestades!
Dentro em breve ficarei em casa, não remunerado, mas a rir na minha poltrona!
Tenho dito.
É certo que ninguém me responde. E se eventualmente alguém tivesse a capacidade de ler pensamentos diria: "Olha lá tá este, gostava de ser professor."
Aí é que está... eu já sou professor! Dou por mim em pleno local de trabalho, a tentar falar com um grupo de adolescentes saídos precocemente do infantário, todos com aquela cara de "se não fossemos nós tu não recebias" e deparo-me com o verdadeiro monólogo. Bem lhes tento explicar que a minha remuneração é resultado das contribuições dos seus progenitores. Que estou lá pelo amor à camisola. Que a minha verdadeira vocação é a docência. E!? perguntam-me desligados de objectivos que não ultrapassem os próximos cinco minutos, ou do cigarrinho que vão fumar atrás do pavilhão, ou das mamas da Maria que um dia destes vão passar pelas suas bocas.
Assim, faz todo o sentido que eu me questione se de facto não seria melhor ficar em casa em repouso.
Sei, temos que zelar pela formação das nossas crianças... e quem zela pela sanidade mental dos que tentam transmitir conhecimento??
Devia ter sido carpinteiro, homem do lixo (como em criança cheguei a almejar), pintor de automóveis ou técnico especializado em condutas e saneamento.
Isso sim seria aliciante!
Caso para dizer:
"ABAIXO A GERAÇÃO!
MORRA O DANTAS, MORRA! PIM!
UMA GERAÇÃO COM UM DANTAS A CAVALO É UM BURRO IMPOTENTE!
UMA GERAÇÃO COM UM DANTAS À PROA É UMA CANOA UNI SECO!
O DANTAS É UM CIGANO!
O DANTAS É MEIO CIGANO!
O DANTAS SABERÁ GRAMÁTICA, SABERÁ SINTAXE, SABERÁ MEDICINA, SABERÁ FAZER CEIAS P'RA CARDEAIS SABERÁ TUDO MENOS ESCREVER QUE É A ÚNICA COISA QUE ELE FAZ!
O DANTAS PESCA TANTO DE POESIA QUE ATÉ FAZ SONETOS COM LIGAS DE DUQUESAS!
O DANTAS É UM HABILIDOSO!
O DANTAS VESTE-SE MAL!
O DANTAS USA CEROULAS DE MALHA!
O DANTAS ESPECULA E INOCULA OS CONCUBINOS!
O DANTAS É DANTAS!
O DANTAS É JÚLIO!
MORRA O DANTAS, MORRA! PIM!..."
A educação tem futuro:
Semeiam-se ventos, colhem-se tempestades!
Dentro em breve ficarei em casa, não remunerado, mas a rir na minha poltrona!
Tenho dito.
terça-feira, 4 de março de 2008
Spoon of tea
Uma vitória é o concretizar positivo de um objectivo, a conquista é a plenitude. Tu és a plenitude e não estas... logo... não tenho a plenitude.
Pinto o céu de azul... Posso?
Voar e ser pássaro sem asas... Que nem sol me tornasse Ícaro para não morrer a meio do mais belo dos sonhos.
Quero ser livre de espaços e barreiras que me impeçam de ser feliz.
Claro como sou, límpido de sobras e esclarecido de tormentas, desimpedido de sonhos, determinado... só eu de mim mesmo. Um eu que tem a liberdade de escolha ou a plenitude de opção.
Quero ser raio de sol que penetra pela tua janela, ser a luz que te dá os bons dias, o primeiro calor do teu corpo em noite de fogo, o teu despertar dos mais belos sonhos! Tocar te e encantar te com o leve brotar do orvalho e fazer magia com o teu respirar.
És tu... tu! És tu que preenche o vazio do meu recanto mais escondido, a plenitude do meu vácuo, o extravasar do esperado.
A irracionalidade na adversidade no meio do nada.... Tu que me preenches.
Não sou perfeito, mas esforço me todos os dias para ser.
“Porque tu y yo somos como un volcán
Que fere lo que más te atormienta peró acalienta tu solitud…”
Pinto o céu de azul... Posso?
Voar e ser pássaro sem asas... Que nem sol me tornasse Ícaro para não morrer a meio do mais belo dos sonhos.
Quero ser livre de espaços e barreiras que me impeçam de ser feliz.
Claro como sou, límpido de sobras e esclarecido de tormentas, desimpedido de sonhos, determinado... só eu de mim mesmo. Um eu que tem a liberdade de escolha ou a plenitude de opção.
Quero ser raio de sol que penetra pela tua janela, ser a luz que te dá os bons dias, o primeiro calor do teu corpo em noite de fogo, o teu despertar dos mais belos sonhos! Tocar te e encantar te com o leve brotar do orvalho e fazer magia com o teu respirar.
És tu... tu! És tu que preenche o vazio do meu recanto mais escondido, a plenitude do meu vácuo, o extravasar do esperado.
A irracionalidade na adversidade no meio do nada.... Tu que me preenches.
Não sou perfeito, mas esforço me todos os dias para ser.
“Porque tu y yo somos como un volcán
Que fere lo que más te atormienta peró acalienta tu solitud…”
segunda-feira, 3 de março de 2008
disparos e pedregulhos
Bem-vindo! É um prazer ter me neste novo mundo da escrita livre e descomprometida... pelo menos até o lápis azul entrar via banda larga.
Foi-me feito o repto por alguém rodado ou rodada na coisa da escrita cibernauta. Sim, e quando digo rodada na coisa é mesmo com larga experiencia, com mais de 5000 caracteres postados.
Como não tenho arma os disparos surgem de língua, e diga-se de passagem, disparar de língua é bom. Pedregulhos serão simplesmente o objecto de arremesso de uma qualquer catapulta. Muito se antevê neste guizos e campainhas, só depende da reduzida vontade do seu mentor e da circunscrita disponibilidade por supostos afazeres profissionais: fingir que trabalha, mas este será tema de uns outros quinhentos paus.
Assim, disparos e pedregulhos não são ameaçadoras formas de dizer que aqui se fará história ou se contarão estorias, mas sim um nome castiço para um primeiro post.
Maluco? Não, é só pensar que o que prevalece é a primeira imagem.
Chama-lhe jogada de marketing ou publicidade (até enganosa), o melhor é que se chegaste até aqui já ganhei a minha primeira batalha e provas que disparos e pedregulhos funciona.
Tenho dito. Quem vier atrás que feche a porta.
Mr. P
Foi-me feito o repto por alguém rodado ou rodada na coisa da escrita cibernauta. Sim, e quando digo rodada na coisa é mesmo com larga experiencia, com mais de 5000 caracteres postados.
Como não tenho arma os disparos surgem de língua, e diga-se de passagem, disparar de língua é bom. Pedregulhos serão simplesmente o objecto de arremesso de uma qualquer catapulta. Muito se antevê neste guizos e campainhas, só depende da reduzida vontade do seu mentor e da circunscrita disponibilidade por supostos afazeres profissionais: fingir que trabalha, mas este será tema de uns outros quinhentos paus.
Assim, disparos e pedregulhos não são ameaçadoras formas de dizer que aqui se fará história ou se contarão estorias, mas sim um nome castiço para um primeiro post.
Maluco? Não, é só pensar que o que prevalece é a primeira imagem.
Chama-lhe jogada de marketing ou publicidade (até enganosa), o melhor é que se chegaste até aqui já ganhei a minha primeira batalha e provas que disparos e pedregulhos funciona.
Tenho dito. Quem vier atrás que feche a porta.
Mr. P
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